quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Receita do sabão caseiro da BOLHA DE SABÃO

Reaproveitando óleo de cozinha no PROJETO BOLHA DE SABÃO

Receita de sabão caseiro
4 k de cebo
5 lt álcool (de posto)
1 kg soda
2 lt azeite usado
1 vidro pq. de pinho sol.
3 colheres (sopa) essência de eucalipto
3 lt d'agua

Modo de fazer: é muito importante seguir rigorosamente as etapas e o tempo necessário.
1ª - derreter o sebo (não precisa esquentar demais ou ferver)pode ser ao sol.
2ª - Num balde plástico colocar os 3 litros de água e acrescentar a soda e deixar agir.
3ª - Em outro balde plástico colocar o sebo e acrecentar o álcool mexendo sempre a partir dai.
4ª - Misturar bem e acrescentar os dois litros de azeite usado, continuar mexendo,
5ª - Depois de bem misturado acrescentar a mistura da soda com a água, aos poucos devido a reação química que provoca. continuar mexendo.
6 ª - Acrescentar o pinho e a essência de eucalipto
* neste momento a mistura sofre transformações de tonalidades em amarelados e marrons e engrossada, continuar mexendo.
* quando a mistura se transformar em amarelada-transparende e bem mais líquida contar no relógio 20 minutos mexendo sempre. Se parar de mexer não dá o ponto certo.
* Lá pelo meio dos 20 minutos começa a fazer um pouco de espuma na mistura (não muito) é um sinal das reações. A receita também esquenta, é só comprovar encostando a mão do lado de fora do balde. Bom sinal.
*Quase no final do tempo dê uma paradinha em mexer e veja se faz uma membrana fina em cima da misturar ao parar. Está quase pronto. Continue até terminar os vinte minutos.
* Coloque a mistura em um bandeija grande. Deixe esfriar até o dia seguinte. Desenforme virando a bandeija, corte em pedaços desejados, deixe secar por mais um dia. enrole em papel filme e use quando necessário.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Nome:Renan Turma:82 Língua Portuguesa




RELATÓRIO DE ATIVIDADE

Os alunos da oitava série da escola EENAV estavam envolvidos na prática do sabão com o aproveitamento do óleo de cozinha usado nas nossas casas.

Tudo isso aconteceu no dia 20 de outubro, onde reuniram todas as oitavas para ver os efeitos químicos e os ingredientes: óleo de cozinha, álcool, soda, água e aroma para fazer o sabão. Um projeto escolhido pelas professoras Magda e Thelli e também com a auxiliar Dona Vilma nos orientando.

Depois de colocar todos os ingredientes, misturamos até pegar o “ponto”. Depois de tudo pronto colocamos o aroma para dar aquele cheirinho bom nos sabões. Tudo pronto, levamos o sabão as formas quadradas e esperamos dar o ponto Só no dia seguinte desenformamos e cortamos em pedaços para depois usá-lo. O objetivo das prôs era dar uma pequena barra de sabão para cada aluno fazer o seu experimento e incentivar as famílias para que façam o mesmo.


A atitude das professoras está muito certa, pois assim podemos aproveitar o óleo usado, e não colocando-o no lixo e assim fazer um experimento reciclável .





PASSO FUNDO, 20 DE OUTUBRO DE 2011

Nome: Manoel Turma:82



                     Sabão do projeto Bolha de Sabão


                        Aconteceu dia 20/10/11, na escola EENAV, um projeto muito legal em favor do meio ambiente. O objetivo é que os alunos fiquem sabendo mais sobre a reciclagem do óleo de cozinha usado.  Esse projeto foi coordenado pelas professoras Magda e Thelli,  com as demais professoras.  Contaram com a ajuda da D. Vilma, mãe da prof. Magda, que com sua experiência ajudou as professoras na realização do processo do  sabão.Tudo é muito simples, mas há uma ordem que precisa ser obedecida para que tudo sai bem.


                      O sabão será vendido na escola na feira das Ciências em dezembro.


                     Achei o projeto muito bom para ajudar o nosso planeta maravilhoso. Aprendermos mais um pouco sobre cuidados caseiros com o lugar onde vivemos. Foram dois períodos bem práticos.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Jornal O Nacional

http://www.onacional.com.br/noticias/cidade/23768  neste site você pode ler toda a reportagem.


Fazer sabão caseiro não é coisa do passado

O Projeto Bolha de Sabão desenvolvido pela Escola Estadual Nicolau de Araújo Vergueiro (EENAV) está resgatando a arte de fazer sabão com a utilização do óleo de cozinha. Um costume popular que foi deixado de lado após o surgimento da industrialização. A ...



Esta matéria você confere na edição impressa  e  digital do Jornal O Nacional. 
 Assine já! http://www.onacional.com.br/noticias/assinaturas

Iury Goulart


Relatório

No dia 20 de Outubro, quinta-feira os alunos das 8ª séries foram lá em baixo com a professora Magda e com a professora Thelli fazer sabão com óleo vegetal já utilizado e outros produtos químicos.
Esse trabalho que fizemos de reutilizar o óleo e transformar em sabão uma parte vai ser vendida e o dinheiro será doado ao CPM da escola, e outra parte vai ser dada aos alunos da escola que estão participando desse projeto.
Esse óleo que iria para o ralo poluir as águas esta sendo usado para fazer sabão e com isso nós estamos diminuindo a poluição, mas ainda falta muito o que fazer.
Os ingredientes principais são:
-Água;
-Soda;
-Álcool;
-Óleo;
-Essência;


Nome: Iury Goulart
Turma: 82

Gabriéli Campos t:82


Relatório

No dia 20 de outubro, as professoras Magda Lúcia Grasselli e a Thélli Camargo Farias Arsand, juntamente com a mãe da professora Magda, a Dona Vilma, realizaram um projeto no qual  reutilizou o óleo usado de cozinha.
Há um tempo atrás as professoras estavam conversando sobre o SAERS, uma provinha que a turma fez, e foi resolvido então fazer um projeto sobre o lixo na escola. Dentro desse projeto foi trabalhado com os resíduos de casa e com isso  foi escolhido o resíduo de óleo de cozinha. Esse óleo que muitas vezes, depois de utilizado, é jogado no lixo de maneira indevida. O que acaba prejudicando o meio ambiente.
Para o uso reciclável desse óleo que depois de utilizado geralmente é jogado no ralo da pia da cozinha causando, muitas vezes, problemas, as professoras nos ensinaram como se faz um sabão caseiro.
O projeto foi apresentado para as turmas 81, 82, 83, 84 e 85 para conscientização geral de que esse resíduo, assim como muitos outros, podem ser reciclados e reutilizado de forma mais inteligente.
Para esse projeto foi usado óleo de cozinha usado, soda, água, álcool e para finalizar usou-se pinho e a essência de eucalipto para dar o cheirinho.

Hoje, dia 26 de outubro, as professoras nos apresentaram o sabão pronto e cortado, para observarmos o resultado.

Esse projeto nos incentiva a reciclar e a nos conscientizamos a fazer desse mundo um mundo melhor. Quase todo o sabão será vendido e o dinheiro arrecadado será doado para o CPM da escola.

Dara Degerone t: 82


Relatório

No dia 20 de outubro, a professora Magda, da disciplina de português, passou um vídeo para nos conscientizar e mostrar o que acontecerá com nosso planeta caso não mudemos nossas atitudes em relação a natureza.
Logo após o vídeo, as turmas da oitava série foram até o pátio da escola com as professoras Magda e Thélli, para observá-las no momento em que nos ensinavam como podemos agir para não poluir e não danificar mais ainda o nosso mundo.
Com isso aprendemos o que fazer com óleo no processo de como fazer sabão. Para fazer sabão utilizamos óleo, soda, essência, água e álcool, e vimos os tipos de reação que acontecem até que fique pronto.


Dara Degerone T:82

Júlia Souza


Aula Ecológica...

No dia 20 de outubro, nós alunos da turma 82, da escola EENAV, participamos de uma aula diferente. Pudemos observar como o sabão é feito, nesse dia podemos ver a reação quando a soda entra em contato com os outros ingredientes é incrível pois rapidamente o recipiente usado esquenta, ou melhor, ferve.
As professoras Magda e Thélli queriam nos mostrar que o azeite usado em cozinha pode ter um finalidade melhor pois as pessoas estão acostumadas a colocar os resíduos de azeite no lixo normal, apesar de colocarem em garrafas PET o resíduo acaba vazando pois o caminhão acaba prensando o material.
Bom essa experiência fez com que refletíssemos sobre o planeta. Será que estamos cuidando do nosso planeta? Como podemos reciclar esse tipo de material? Dentre outras, bom podemos esclarecer muitas coisas...
Eu gostaria que tivesse mensalmente atividades assim, pois podemos ajudar o meio ambiente. Muitos acham que não adianta ajudar, acham que um só não faz a diferença, mas pelo contrário qualquer ajuda é bem-vinda e o meio ambiente agradece!


Julia Souza T:82

relatório da atividade "bolha de sabão"



Projeto Sabão

Estamos cansados de ouvir, saber e ignorar o assunto POLUIÇÃO. O assunto está cada vez mais em alta nos meios de comunicação para tentar abrir nossos olhos, pois somos seres aparentemente racionais. Mas somos racionais mesmo?
É muito mais fácil mesmo fingir que nada está acontecendo hoje em dia, que nada mudou desde a época em que nossos bisavós viviam. Mas porque não paramos para pensar, nem que seja por um mísero instante sobre o que pode acontecer daqui para a frente? Onde e como nossos filhos e netos irão viver? Chegamos ao ponto de sermos tão egoístas e pensarmos que não importa como ficará o planeta no futuro, isso é, se ainda existirmos, afinal poderemos estar mortos.
Sim, existem pessoas que pensam assim e não se importam mesmo com o meio ambiente e nem com o futuro de nada. Apenas com o presente e com o seu mundinho. Eu admito, muitas vezes, pensei assim também. Quando comecei a descobrir e pesquisar as consequências que aconteceriam se continuássemos poluindo e desmatando nosso planeta. Por isso na Escola Estadual de Educação Básica Nicolau de Araújo Vergueiro, com as
Professoras Magda e Thélli, as turmas de 8º séries estão completamente engajadas em um projeto de reciclagem e conscientização sobre esse assunto. A forma mais prática e diferente de nos ensinarem isso, foi nos levando para aprender como fazer sabão reutilizando óleo que muitas vezes é jogado nas pias de nossas casas. É simples, basta usar óleo, soda, álcool e água.
Aprendemos passo a passo de como fazê-lo e o tempo de duração. É muito prático e também simples demais para não fazermos em casa. Ao invés de prejudicar o meio ambiente e colocar o óleo que já está usado de maneira errada, devemos reaproveitá-lo e ainda podemos gerar lucros com a venda dos sabões. Todos somos capazes de mudarmos de atitudes e assim podemos mudar o rumo de nosso mundo.


Tatiana Brammer
Turma: 82

Débora de Moraes Franke. T: 82


Relatório da atividade  "bolha de sabão" .

No dia 20 de outubro de 2011, no terceiro período, observamos junto com outros alunos das oitavas séries, a professora Magda, sua mãe e a professora Thélli fazer um sabão com cebo derretido e outro com cebo resfriado.
A experiência foi legal e fácil, ao olhar dos alunos. Utilizamos ingredientes que muitas pessoas jogam em rios, ralos, esgotos e acabam prejudicando o meio ambiente e poluindo nosso planeta. Fazer essa experiência só nos fez entender mais sobre a preservação do meio ambiente e a importância do mesmo.
Só é uma pena que muitas pessoas não saibam esse tipo de preservação por mais fácil que seja e acabam jogando em qualquer lugar, principalmente em rios que é o mais prejudicado nesse caso.
Gente, façam sabão, vendam, utilizem. Façam o que quiserem, mas não joguem resíduos em rios, ralos etc.
O porquê de fazer sabão.
Fazer sabão é um dos meios mais fáceis de reutilizar o óleo de cozinha e o mais produtivo também. A importância de reutilizar resíduos é muito boa, porque não contamina o meio ambiente, o nosso tão prejudicado meio ambiente! E como é nosso não deveríamos polui-lo, mas como ninguém respeita e muito menos pensa sobre isso a escola EENAV resolveu “puxar a fila” e montou um trabalho com as oitavas séries, o tema é “BOLHA DE SABÃO” e a partir desse tema começamos a fazer sabões que é o meio mais fácil e rápido de reutilizarmos os resíduos de cozinha que certamente pararia em rios.

Nome: Débora de Moraes Franke
Turma: 82
Professora: Magda

sábado, 12 de novembro de 2011

Óleo de fritura - o problema tem solução

Ele está presente na grande maioria nos lares brasileiros, em alguns serve para temperar, em outros para fritar, mas seu final geralmente é o mesmo: o ralo da pia ou o cesto de lixo. Nunca pesou tanto na consciência aquela coxinha frita ou o franguinho empanado a não ser pelo pessoal que curte um regime, e olha que não é só na consciência que há tempos pesa a questão do óleo de cozinha usado, no meio ambiente pesa bem mais!
Os óleos vegetais, embora muitos desconheçam, são outros grandes causadores de danos ao meio ambiente quando descartados de maneira incorreta. Vamos falar um pouco sobre o assunto e dar dicas do que fazer.
O que são óleos vegetais ?
Os óleos e gorduras são, por definição, substâncias que não se misturam com a água (insolúveis) e podem ser de origem animal ou vegetal. O óleo vegetal, que é o que dá origem aos óleos de cozinha, pode ser obtido de várias plantas, ou sementes, como o buriti, mamona, soja, canola, girassol, milho, etc.
Sua constituição química é composta por triglicerídeos, que são formados da condensação entre glicerol e ácidos graxos. A diferença entre gordura e óleo é tão somente seu estado físico, em que a gordura é sólida e o óleo é líquido, ambos a uma temperatura de até 20°C.
O que ele pode provocar ?
Agora que sabemos o que é o óleo vegetal podemos falar sobre os malefícios que este provoca quando lançado na natureza sem nenhum cuidado.
O óleo de cozinha usado, quando jogado diretamente no ralo da pia ou no lixo, polui córregos, riachos, rios e o solo, além de danificar o encanamento em casa. O óleo também interfere na passagem de luz na água, retarda o crescimento vegetal e interfere no fluxo de água, além de impedir a transferência do oxigênio para a água o que impede a vida nestes sistemas.
Quando lançado no solo, no caso do óleo que vai para os lixões ou aquele que vem junto com a água dos rios e se acumula em suas margens, este impermeabiliza o solo, impedindo que a água se infiltre, piorando o problema das enchentes.
Um litro de óleo de cozinha pode poluir certa de 10.000 litros de água, mas algumas estimativas dizem que um litro de óleo pode poluir até um milhão de litros de água (esta quantidade de água é aproximadamente o que uma pessoa consome em 14 anos). A poluição pelo óleo faz encarecer o tratamento da água (até 45%), além de agravar o efeito estufa, já que o contato da água poluída pelo óleo ao desembocar no mar gera uma reação química que libera gás metano, um componente muito mais agressivo que o gás carbônico.
Se isto não for o suficiente para convencê-lo do mal que se faz ao descartar o óleo indevidamente, saiba que ele também provoca o entupimento da rede de esgotos e do encanamento de sua casa, o que pode lhe trazer prejuízos no bolso.
Por que só agora se fala nele ?
Esta é uma pergunta interessante. O óleo de cozinha sempre esteve ao nosso lado, seja na fritura ou no tempero da salada, e só agora é que se começa a falar nos problemas que este causa. Por que isto?
Bom, na verdade já há algum tempo se fala sobre o assunto, porém só agora é que ele tomou força, principalemente na mídia. Outro motivo é o fato de que nossos rios estão praticamente esgotados pela poluição, tanto industrial quanto domiciliar. Mesmo os mananciais de onde é retirada a água que abastece os grandes centros urbanos ou estão poluídas ou em grande risco. Com mais escassez de água é claro que uma questão tão importante quanto a poluição provocada pelo óleo de cozinha começa a ser mais debatido, já que sua resolução não depende em si de grandes investimentos, mas da simples mudança de hábitos da população (o que em grande parte das vezes não é tão simples assim) e da ação de organizações que possam dar uma destinação mais apropriada através de atividades de certa forma simples, como o aproveitamento para produção de sabão, por exemplo, que pode ser feito inclusive em casa.
Como sempre a questão econômica é um dos fatores chave. Quanto mais contaminada é a água dos reservatórios que servem as cidades, mais caro fica o seu tratamento, além disto o entupimento dos sistemas de esgoto gera prejuízos. Como em inúmeros casos certos setores corporativos começam a perceber que sai mais barato preservarmos recursos e investir em educação do que ter de “consertar” as coisas.
Um outro fator é a tomada de consciência cada vez maior da sociedade civil quanto ao fato de que todos são responsáveis pelo meio ambiente, e que isto não é obrigação apenas de governos e empresas, e sim de cada um.
Como se aproveita atualmente o óleo usado ?
O óleo usado pode ser utilizado na produção de sabão em pedra, detergente, massa de vidro, biodiesel e até mesmo componentes para fertilizantes.
Amostras dos óleos encaminhados são tiradas e analisadas. Antes de seguir para a reciclagem o óleo passa por processos de filtração e desumidificação, a fim de retirar impurezas. Após etapas de aquecimento e desumidificação o óleo é classificado por acidez e índice de peróxidos e então encaminhado para a reciclagem.
Vamos falar um pouco sobre o Biodiesel, que é uma de suas destinações mais importantes.
Biodiesel

Segundo o Laboratório de desenvolvimento de tecnologias limpas de Ribeirão Preto, o biodiesel é um biocombustível 100% renovável e alternativo ao diesel derivado do petróleo, além de evitar o lançamento dos óleos usados diretamente na natureza, acarretando os malefícios já citados anteriormente.
Outras vantagens do biodiesel é evitar uma parte do lançamento de enxofre na atmosfera, substância presente no diesel de petróleo e que é um dos componentes para a chuva ácida, diminuir os índices de emissão de dióxido de carbono (CO2) e contribuir para a diminuição das importações de óleo diesel, tornando o país ainda mais auto-suficiente energeticamente.
Sua fabricação se dá através de um processo chamado transesterificação, que é uma reação química entre óleos vegetais (novos ou usados) e álcool de cana de açúcar ou metanol (álcool que tem origem no gás natural ou petróleo). Este processo permite que o biodiesel seja também biodegradável.
É cerca de 80% o aproveitamento do óleo usado na conversão para biodiesel, ou seja, 1 litro de óleo pode resultar em, aproximadamente, 800 ml de biodiesel. O processo também gera o glicerol, uma substância empregada nas indústrias e com usos farmacêuticos, alimentícios, perfumaria, plástico e muitos outros.
No Rio de Janeiro, o projeto PROVE já transforma o óleo de cozinha em biocombustível através de parcerias com cooperativas e secretaria de meio ambiente do Rio de Janeiro. Uma refinaria em Bonsucesso faz o processamento do óleo recolhido e, além de gerar renda para as cooperativas (estimativa de 2,7 milhões por ano), contribui para reduzir a poluição nos rios, da Baía de Guanabara e ajuda a diminuir o custo do tratamento da água.
O que fazer com o óleo usado ?
A primeira medida a ser tomada é armazenar as sobras da fritura em vez de jogá-la diretamente no ralo ou na lixeira. Este armazenamento pode ser feito em uma garrafa pet com tampa, por exemplo. Não utilize garrafas de vidro, pois esta pode quebrar e, além de derramar seu conteúdo, provocar acidentes.
Tudo bem, vamos armazenando e armazenando o óleo e daí? Vamos fazer um estoque em casa de garrafas cheias de óleo?
Claro que não, o passo seguinte é encaminha-lo para uma destinação adequada, seja para fazer biodiesel, seja para sabão ou outros. Existem Ongs que já trabalham com a reciclagem de óleo.


Poluição das águas

                       

A poluição das águas gera efeitos dramáticos em todo o ecossistema
A questão da disponibilidade de água de qualidade é muito séria já que, basicamente, todos os organismos vivos são dependentes da água, mesmo que de forma indireta. Assim, o desperdício é apenas um dos fatores que fazem com que esta temática seja motivo de preocupação no que se diz respeito à manutenção da vida, a médio e longo prazo.

O lançamento de detritos na água de rios e oceanos e a contaminação dos lençóis freáticos por componentes orgânicos oriundos do chorume de lixo e cemitérios; vinhoto resultante da fabricação do açúcar e do álcool; vazamento de tanques de armazenamento subterrâneo de gasolina; agrotóxicos e fertilizantes; rejeitos e aterros industriais, dentre outros, são alguns fatores que comprometem a qualidade da água. O uso da água para resfriar equipamentos de indústrias e usinas, como as termelétricas, sendo liberadas novamente no ambiente, também gera impactos significativos, já que muitos organismos são sensíveis a este aumento da temperatura (em torno de 15° C).

A industrialização, aliada à nossa forma de consumo, fez com que, por exemplo, nos habituássemos ao uso dos plásticos e detergentes em nosso dia a dia. Formando camadas que bloqueiam a passagem da energia solar e oxigênio, comprometem todo um sistema complexo de relação entre os organismos. Além disso, a asfixia de animais com esses polímeros e a permeabilização das penas das asas de determinadas aves são outras consequências visíveis.

O aumento da disponibilidade de nutrientes na água causada, por exemplo, pelo lançamento de esgoto, promove algo parecido com o que foi dito anteriormente: o excesso de nutrientes permite um aumento significativo de algas e cianobactérias, com consequente redução de oxigênio e bloqueio da luz solar em razão da presença destas na superfície. Nessas condições, plantas enraizadas passam a ter dificuldade para efetuar a fotossíntese, prejudicando seu crescimento; e animais não resistem à falta de oxigênio e alimento. Com a morte desses organismos, bactérias e seres bentônicos se proliferam, utilizando o pouco oxigênio restante e, ainda, alguns liberando toxinas. Esse fenômeno é conhecido por eutrofização.

Além desse fator, o despejamento de esgoto elimina na água uma série de patógenos, comprometendo a saúde do ambiente e de quem tem contato ou ingere essa água ou os alimentos que nela vivem.

Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia


http://www.brasilescola.com/biologia/poluicao-aguas.htm  > leia outros temas relacionados neste site.
 

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Mostra das ciências

No dia 25 de novembro(sexta-feira) aconterá a culminância do Projeto BOLHA DE SABÃO.
Durante toda a tarde as turma de 8ª série e as finalistas do Curso Normal estarão apresentando todas as fases do trabalho realizado entre as turmas. Neste dia haverá venda de sabão confeccionado por eles e apresentação de brinquedos com materiais recicláceis.

Preparem suas falas, seus materiais e bom trabalho a todos.

Abraços a todos
Equipe de prof.

domingo, 6 de novembro de 2011

Óleo: cuidado com as frituras e a poluição do ambiente    (adaptado)


         Todos nós gostamos das batatas fritas. Embora para cozinhá-las seja necessário muito óleo. Você sabia que um litro de óleo de cozinha polui centos de litros de água se ele fosse jogado pelo ralo da pia? Você sabia que também não é uma solução jogá-lo no lixo? Um especialista explica o por que e garante que se estão depurando sistema para tornar o óleo usado em biodiesel.

         Batatas fritas: uma das maiores iguarias com as que as mães- ou restaurantes de comidas rápidas- enchem o papo das crianças. Para fazer batatas fritas é imprescindível uma boa quantidade de óleo. Em todos os restaurantes do mundo, grandes ou pequenos, necessitam também essa substância. Pode ser imaginado um cardápio sem o uso de nenhum óleo?

         Não, e isso é parte do problema. O óleo de cozinha é um dos grandes- e graves fatores da poluição da água. E como é tão usado na pequena ou gigante cozinha do mundo, a atenção a esse problema torna-se relevante, especialmente se levarmos em conta que o consumo mundial de óleos vegetais em 2008 ultrapassou os 120 milhões de toneladas, com o óleo de palma e soja no topo.

        Aqui e agora o que nos interessa é a mistura de meio ambiente, arte culinária e logística de lixos. Uma mistura bastante peculiar, desafiante e pouco conhecida.

Perigo: óleo correndo solto pelas ruas

       As donas de casa mais rudimentares e os cozinheiros mais prestigiosos concordam em algo: a maioria deles sabe que jogar o óleo na pia da cozinha não é “politicamente correto”, embora muitas vezes não sabem o por que.
      “O óleo jogado na água polui a água e a fauna, porque fica flutuando na superfície e não permite a oxigenação, nem que entre luz”, explica a Opinião Sul Jovem o engenheiro Nicolás Apro, diretor da divisão Cereais e Oleaginosas do Instituto Nacional de Tecnologia Industrial (INTI). Ao ficar a luz tapada afeta a biodiversidade nos ecossistemas de rios e lagoas.
     Apesar de algumas opiniões mais alarmistas que se podem encontrar na web, onde se denuncia que um litro de oleo pode poluir um milhão de litros de água [1], Apro diz que “um litro de óleo polui centos de litros de água” pelo menos. Os óleos usados pelas industrias e em grande escala pelos restaurantes e bares geralmente são jogados num recipiente e são entregues a uma empresa fornecedora, onde se supõe que o reciclam num novo óleo para uso não humano. Nos casos de uso domiciliar, o líquido geralmente termina nos esgotos da casa ou apartamento, o que significa que vai poluir rios e lagoas onde desemboque. “Isso termina estragando os encanamentos e algumas pessoas o jogam ao vaso sanitário, o que além disso representa uma interferência grave no processo de purificação posterior da água”, fala.

       Em alguns casos, tanto em domicílios particulares como restaurantes, os consumidores acham que a solução é jogar o óleo em recipientes fechados dentro ou fora da lixeira, e depois se desfazer deles. “Depois, quando o recipiente se aperta no caminhão do lixo gera um desastre. E outra solução seria incinerá-lo, o que representa um passivo ambiental grande por seu grande custo”, adverte Apro.
Então a gente não pode fazer nada? Na realidade não. O ideal seria entrar em contato com alguma empresa de reciclagem.

         Diante deste panorama o Instituto Nacional de Tecnologia Industrial laçou um programa que procura gerar consciência na população e ao mesmo tempo aliviar a poluição que provoca esse costume ruim.
O projeto consiste em organizar uma rede com hotéis e restaurantes para que armazenem o óleo que se quer jogar. Desse local seria apanhado por uma empresa que o reciclará para um futuro uso não humano.

       Um dos destinos mais interessantes desse reciclagem é a transformação a biodiesel: obter desse óleo vegetal usado um combustível que substitua a outras gasolinas baseadas em petróleo. O Instituto está trabalhando para isso com a empresa Epor, que por enquanto é a única que tem uma fábrica aprovada e certificada para fazer biodiesel a partir desse material. “É muito importante porque existe um mercado ilegal de companhias que coletam o óleo e não o usam senão que o jogam em qualquer lugar, porque é melhor negócio”, diz Apro.  (...)

       No que se refere aos lares, o Instituto de Tecnologia Industrial está procurando trabalhar com os vizinhos, para que em lugar de jogar o óleo na pia da cozinha, complicando o efluente e o futuro tratamento dessa água, o óleo possa ser armazenado no bairro. “A ideia é que a criança leve o recipiente com óleo à escola e que nela se reúna em quantidade. Desse jeito se incentiva também o cuidado do meio ambiente entre os jovens”, diz Apro. A escola chamaria ao recolhedor que lhe pagará pelo material. (...)

      A vantagem do reciclado em biodisel é dobro: além de evitar a poluição da água, se produz biocombustivel, que como já falamos antes não emite gases de efeito estufa na combustão, a diferença dos mais danosos combustíveis fósseis (petróleo, gás, carvão).

Perigo: cozinheiros

Um agente chave neste processo, pelo manejo de cifras enormes de óleo de cozinha, é o cozinheiro. Imaginemos se todos os chefes das cozinhas do mundo estivessem coordenados de forma tal de contribuir a uma rede de reciclagem de óleo em biodiesel. Seria outro cantar ( e outra poluição) .Opinião Sul Jovem foi consultar a um representante do grêmio: a chef Belen Guglielmo. Ela tem 27 anos e trabalhou num restaurante de um hotel de primeiro nível e atualmente oferece seus serviços para duas empresas de catering.
Belén fala que o óleo que se usa nas cozinhas normalmente é jogado em vidros ou sacolas cheias de papéis para que o óleo seja absorvido, o que definitivamente não termina num processo de reciclagem. Como boa representante da Geração X, Belén diz ser ciente da poluição que produz o óleo na água, embora não sabe “exatamente como”. Conta que é ela a que na maioria das vezes insiste em ter cuidado com esses temas nas cozinhas nas que trabalha. “Há alguns chef que não se importam nada com o assunto e normalmente não é um tema que se comente no grêmio”, relata.

Enquanto se fala sobre a possibilidade de reciclagem do óleo para evitar afetar ao meio ambiente, nossa chef entrevistada mostra-se predisposta. “Obviamente se eu o pudesse fazer o faria, principalmente, sabendo que isso cuida o meio, porque me preocupa muito o mundo que vou deixar a meus filhos. Mas somente percebo a consciência nesse tipo de coisas quando há chefs mais preparados. Acho que o descuido que existe é por desconhecimento, seria necessária mais informação sobre o assunto ”, ...





HISTÓRIA DO SABÃO

          A fabricação de sabão é, sem dúvida, uma das atividades industriais mais antigas de nossa civilização. Sua origem remonta a um período anterior ao século XXV a.C.. Nesses mais de 4500 anos de existência, a indústria saboeira evoluiu acumulando enorme experiência prática, além de estudos teóricos desenvolvidos por pesquisadores. Tecnicamente, a indústria do sabão nasceu muito simples e os primeiros processos exigiam muito mais paciência do que perícia.
         Tudo o que tinham a fazer, segundo a história, era misturar dois ingredientes: cinza vegetal, rica em carbonato de potássio, e gordura animal. Então, era esperar por um longo tempo até que eles reagissem entre si. O que ainda não se sabia era que se tratava de uma reação química de saponificação.
O sabão, na verdade, nunca foi “descoberto”, mas surgiu gradualmente de misturas de materiais alcalinos e matérias graxas (alto teor de gordura).
        Os primeiros aperfeiçoamentos no processo de fabricação foram obtidos substituindo as cinzas de madeira pela lixívia rica em hidróxido de potássio, obtida passando água através de uma mistura de cinzas e cal. Porém, foi somente a partir do século XIII que o sabão passou a ser produzido em quantidades suficientes para ser considerado uma indústria. Até os princípios do século XIX, pensava-se que o sabão fosse uma mistura mecânica de gordura e álcali. Foi quando Chevreul, um químico francês, mostrou que a formação do sabão era na realidade uma reação química.
      Nessa época, Domier completou estas pesquisas, recuperando a glicerina das misturas da saponificação.
Durante 2.000 anos, os processos básicos de fabricação de sabões permaneceram praticamente imutáveis.
As modificações maiores ocorreram no pré-tratamento das gorduras e dos óleos, na obtenção de novas e melhores matérias-primas, no processo de fabricação e no acabamento do sabão, por exemplo, na secagem por atomização para obtenção do sabão em pó.

Fonte: www.crq4.org.br

sábado, 5 de novembro de 2011

precisamos fazer a nossa parte - projeto BOLHA DE SABÃO

          Muito temos ouvido sobre recliclagem de resíduos. Atualmente já há cidadãos comprometidos com esta questão. O que cabe a nós educadores?
            Antigamente este conhecimento não fazia parte do currículo de nenhuma escola e nas residências as famílias não tinham essa preocupação. Os pesquisadores/cientístas estão nos alertando do perígo que corremos por não cuidar do local onde vivemos. São várias as formas de contribuir com o ambien te onde vivemos. Uma delas é não cortar nenhuma árvore mais, outra plantar árvores frutíferas ou ornamentais, ainda ampliar a separação de nossos resíduos domésticos além de economizar água e energia elétrica o mais possível.
           Sendo enducadores precisamos incluir em nossos currículos outra preocupação: o que fazer com o óleo usado em nossas cozinhas? O primeiro alerta é de utilizarmos o mínimo possível de óleo nas nossa refeições. Em seguida precisamos destinar nossos resíduos de frituras em locais e de forma apropriada.

           Nossa proposta é uma grande mobilização quanto ao descarte do óleo de cozinha mobilizando os alunos da 8ª série da Esc. Est. de Ed. Bás. Nicolau de Araújo Vergueiro.

           Vemos muito óleo derramado após o caminhão de coleta passar. As pessoas estão guardando o óleo usado mas descartando em locais inadequados. Quando colocamos junto ao lixo comum polui igualmente pois é prençado junto com todo o material do caminhão. Quando descartamos para reutilização em locais de coleta cumprimos com nossa cidanania e preservamos, em muito, o local onde vivemos.
           Se todas as famílias da nossa comunidade escolar usarem uma garrafa pet para acondiconar o óleo usado e levá-lo para a escola já teremos uma grande diferença nos nossos rios. Se cada família convidar mais um vizinho para participar será melhor ainda. A ideia de uma corrente "óleo" nos faz pensar que podemos fazer a diferença.
          O problema é que não podemos deixar para depois. Estamos atrasados. Não temos desculpas. Precisamos separar nossos resíduos sólidos em casa, acomodar o óleo usado e descartá-lo em local adequado. Em Passo Fundo já existe a coleta seletiva apesar de alguns cidadãos não fazerem a sua parte. Há comunidades que reciclam o óleo mas há muito por fazer.
           Neste sentido estamos nos propondo a ajudar: de que forma? Divulgando a confecção de sabão  com óleo de cozinha usado. Duvidamos que alguém tenha corragem de colocar o óleo no ralo da pia após usar o sabão feito com este resíduo tão puluente.

Venha fazer parte dessa ideia;

Um agrande abraço a todos,
 Professoras  Andrea, Denise, Ilenise, Thélli, Paula, Magda, Gladis, Aline, Daniela